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fevereiro 17, 2010

Matisse

Se tenho confiança na minha mão que desenha, é porque enquanto a habituei a servir-me me esforcei por nunca a deixar ultrapassar o meu sentimento. Sinto muito bem, quando parafraseia, se há desacordo entre nós dois: entre ela e qualquer coisa em mim que parece estar-lhe submetido.
A mão é apenas o prolongamento da sensibilidade e da inteligência. Quanto mais leve, mais obediente. Não deve a criada tornar-se patroa.
Escritos e reflexões sobre arte - Henri Matisse - Editora Ulisseia

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